Livro de esteia de Aluizio Sueth, nesta reunião há uma poesia física. Que está em um corpo que existe autônomo, que existe para além de um receptáculo da manifestação. Um corpo que é causa e efeito, que incorpora a performance da existência ao mesmo tempo que é a própria existência. Mas que não é autossuficiente: o carnal dialoga com o mundo, mas um mundo que se coloca em função da carne. Esse eixo inaugura o que já é proposta do título, mas com um detalhe que dá ainda mais força: o grotesco de falar do corpo, mas de um corpo comum. Um corpo em comunhão. O que desloca certo estranhamento na percepção desse corpo, no sentido de ser lido, ao mesmo tempo, enquanto espelho de nós e do próprio mundo.